Cultura

Pedro Mexia apresenta obra
Denudata, novo livro de Gonçalo Salvado

denudata_f5.jpgO novo livro do poeta Gonçalo Salvado, "Denudata", foi apresentado no passado dia 1 de julho, em Castelo Branco na Casa Amarela - Galeria Municipal, pelo escritor Pedro Mexia. Na cerimónia marcaram presença o assessor para a área cultural da presidência da Câmara, Carlos Semedo, a comissária da exposição Amor, Única Chama, Maria João Fernandes, e o editor do livro, João Carrega.
Nesta obra, apoiada pela autarquia albicastrense, a poesia de Gonçalo Salvado é acompanhada por desenhos de Francisco Simões e por fotografias de Manuel Magalhães.
A apresentação decorreu na sala principal daquela galeria, onde Pedro Mexia lembrou que "Gonçalo Salvado se insere na tradição mais rica da poesia portuguesa que é também a mais exigente: a tradição do lirismo amoroso (…) numa fecunda linha de erotismo casto, que tem o seu expoente máximo no Cântico dos Cânticos. (…) Este percurso ao mesmo tempo genuinamente vivencial e rigorosamente poético, vive do fulgor que se atinge pela brevidade, pela dispersão e que traduz, sem sentimentalismo meramente retórico, um total empenhamento amoroso".
Para a edição deste livro, Gonçalo Salvado escolheu a editora RVJ Editores, com quem já editou outros livros. A iniciativa marcou o encerramento da exposição "Amor, Única Chama", de esculturas, cerâmicas e desenhos de Francisco Simões, que esteve patente naquele espaço, e que foi inaugurada pelo Ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, num momento que foi antecedido pela apresentação de um outro livro organizado por Gonçalo Salvado e Maria João Fernandes - "Cem Poemas (de Morrer) de Amor e uma Cantiga Partindo-se", prefaciada por Guilherme de Oliveira Martins, com desenhos do escultor Francisco Simões e com design gráfico de Inês Ramos - ed. RVJ.
"Denudata" tem o prefácio do poeta brasileiro Carlos Nejar (candidato ao prémio Nobel) e um texto de abertura de Maria João Fernandes, comissária da exposição. Maria João Fernandes recordou que "a mulher na poesia de Gonçalo Salvado representa a maior luz, a maior energia possíveis, mistério capaz de inspirar, como o sagrado, terror e maravilha. É plenitude do ser devolvido à sua mágica essência que cintila numa luz total e transfigurante que em si abarca a noite".

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