Politécnico

Licenciaturas e CTESP
IPCB abre 1500 vagas

Eantonio_fernandes (1).jpgntre licenciaturas e cursos de técnicos superiores profissionais, o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) vai abrir 1532 vagas para novos alunos, sendo que a maior fatia (992, mais 44 que no ano passado) corresponde a licenciaturas e 540 aos chamados CTesp's (Cursos Técnicos Superiores Profissionais). Às vagas de licenciatura disponíveis para o concurso nacional de acesso ao ensino superior poderão juntar-se outras adicionais, como explica António Fernandes, presidente do Politécnico: "No ano passado tivemos 948 vagas disponíveis, mas tivemos 986 alunos colocados nas licenciaturas, resultantes das vagas adicionais".
Aquele responsável confirmou estes dados ao Ensino Magazine, afirmando que este aumento de cinco por cento no número de vagas para os cursos de licenciaturas responde aos desafios do próprio Ministério da Ciência e do Ensino Superior que permitia que esse aumento de 5 por cento fosse feito em instituições do interior do país.
"Aumentámos as vagas em cinco por cento, respondendo ao repto do Ministério. Esse aumento fez-se sobretudo nos cursos mais procurados e que habitualmente ficam preenchidos via concurso nacional de acesso, como são os cursos relacionados com a saúde, solicitadoria, ou serviço social, por exemplo", explica António Fernandes.
O presidente do Politécnico considera que a diminuição de vagas nas instituições de ensino superior de Lisboa e do Porto (medida imposta pela tutela) é um sinal "que o Ministério está a dar e que temos que olhar para ele com otimismo moderado, pois o teto de 95% (face ao ano passado) para as vagas em Lisboa e no Porto pode não ser suficiente para as que estão no interior do país".
António Fernandes revela que a "proposta do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) era a de que Porto e Lisboa ficassem limitados a 95% das vagas, que as instituições do litoral ficassem limitadas a 100 por cento (não teriam aumento face ao ano passado) e as do interior a 105 por cento (teriam um aumento de 5 por cento face ao último ano letivo). Mas o ministro optou por limitar apenas Lisboa e Porto a 95% sendo que o resto do país pode chegar aos 105 por cento. O despacho das vagas vai nesse sentido. O risco que se percecionava era o de que os alunos que não entrassem nas instituições de Lisboa e do Porto pudessem procurar outras no litoral do país. O que o CCISP adotou, no seu seio e por unanimidade, foi que os institutos politécnicos do litoral não aumentassem as vagas em relação ao ano passado".
O presidente do IPCB considera que esta decisão "demonstra a coesão daquele órgão representativo do ensino superior politécnico. Com isto as instituições de ensino superior politécnicas do litoral associaram-se a este movimento pelo interior do país. No caso do Politécnico de Castelo Branco aumentámos as vagas até ao limite em que o podíamos fazer".

 
 
 
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