Novo ano letivo com mais dias de aulas e com três cenários preparados
O próximo ano letivo vai ter mais
dias de aulas. Para a sua concretização foram preparados três
cenários: aulas presenciais, aulas presencias e a distância, e não
presenciais. Vai ser obrigatório o uso de máscaras e as primeiras
cinco semanas são para recuperar os alunos das matérias ministradas
neste último período.
O ministro da Educação, Tiago
Brandão Rodrigues, referiu isso mesmo em conferência de imprensa
realizada dia 3 de julho.
A regra será o ensino presencial,
disse o governante, lembrando que o regime misto funcionará
unicamente em situações contigenciais. Aquele responsável informou
ainda que as aulas poderão ser alternadas entre presenciais e a
distância, em situações de emergência.
Todos os alunos e professores
devem usar obrigatoriamente máscara, devendo cumprir uma distância
de 1,5 metros nas salas de aula.
O Ministro referiu ainda que as
escolas poderão fazer uma "gestão mais flexível dos horários, dos
espaços escolares e dos créditos horários".
Recorde-se que já no passado dia
30 de junho, o ministro da Educação tinha anunciado um investimento
de 125 milhões de euros para reforçar os recursos humanos nos
estabelecimentos de ensino com o objetivo de facilitar o trabalho
de recuperação do 3.º período.
De acordo com a tutela, este "montante destina-se à
contratação de professores, pessoal não docente e técnicos
especializados, como assistentes sociais, psicólogos e mediadores.
O investimento faz parte de um programa de desenvolvimento pessoal,
social e comunitário para mitigar os problemas associados ao
insucesso e ao abandono escolar", conforme está referido na página
do Governo.
De acordo com o Ministério da Educação, "além do reforço das
equipas docentes - que servirá sobretudo para facilitar o trabalho
de recuperação das aprendizagens que não foram consolidadas durante
o 3.º período deste ano letivo que agora terminou - haverá um
reforço do programa de apoio tutorial específico e do crédito
horário disponível às escolas".
O Ministro explica que o apoio tutorial "será alargado ao
ensino secundário e incluirá um conjunto de alunos identificados
pelas equipas multidisciplinares de educação inclusiva, que não
tenham tido um acompanhamento regular durante o 3.º período".
Diz o Ministério, que o crédito horário "será reforçado em
mais de 25%, para que as escolas se possam dedicar a apoios e
coadjuvações e assegurar eventuais desdobramentos de turmas durante
todo o ano letivo".
Calendário escolar
No próximo ano letivo, as pausas
escolares do Natal e da Páscoa serão menores.
O ano letivo inicia-se entre 14 e
17 de setembro e o primeiro período decorrerá até 18 de
dezembro.
O segundo período terá início a 4
de janeiro de 2021 e e vai decorrer até 24 de março.
Já o terceiro período, com início
a 6 de abril, terminará em datas diferentes de acordo com os graus
de ensino. Assim, para os 9.º, 11.º e 12.º anos (que têm exames) -
as aulas terminam a 9 de junho. Para os alunos do 7º, 8º e 10º
terminam a 15 de junho. Finalmente, o pré-escolar, 1º e 2º ciclo
terminam a 30 de junho.