As escolhas de Valter Lemos
Nissan Juke – O B-SUV desportivo
O Juke foi lançado no início da segunda década do
século XXI. As suas linhas arrojadas e inovadoras, com os dois
"olhinhos" frontais, criaram alguma surpresa no mercado. Mas da
estranheza ao sucesso foi um passo rápido. O carro foi um dos
responsáveis pelo desenvolvimento do segmento B-SUV, que dez anos
depois conta com mais de 20 modelos das mais diversas marcas.
Chegou agora a segunda geração, que mantendo os genes da primeira,
introduz significativas melhorias, nomeadamente nos aspetos mais
criticados como a habitabilidade, a bagageira e a qualidade do
interior.
Mantendo uma frente agressiva, a
volumetria do carro aumentou e as linhas suavizaram-se um pouco,
não perdendo, no entanto, o ar desportivo. A plataforma é a mesma
do irmão Renault Captur (sinergias da aliança Renault-Nissan), o
que fez crescer o carro 7,5 cm em comprimento (4,21m) e 10,6 cm na
distância entre eixos (2,64m). Isto permitiu um aumento
significativo do espaço interior e também da bagageira que passa a
uns confortáveis 422litros, com fundo duplo.
Os materiais do interior têm bom
aspeto e no topo da consola central surge um ecrã tátil de 8" com o
sistema NissanConnect, que permite navegação, câmara traseira e
Android Auto (e Apple CarPlay). Também dispõe de um sistema de som
Bose com altifalantes nos encostos de cabeça.
Todas as versões têm o mesmo
motor, um três cilindros turbo 1.0 de 117 cavalos, já com boas
provas dadas na versão anterior e que consome 6,4 litros por 100 Km
e podem dispor de caixa manual ou automática de sete velocidades e
três modos de condução (Eco, Standard e Sport).
Os preços iniciam-se nos 19.900
euros (17.150 com a campanha em curso) e vão até aos 26.500 (23.800
c/ campanha), o que alinha bem com a concorrência.