Portalegre
IPP com propinas baixas

O Instituto Politécnico de Portalegre
(IPP) decidiu manter o valor das propinas pelo terceiro ano
consecutivo, atendendo à situação que o país atravessa e às
"dificuldades" financeiras das famílias dos estudantes, revelou o
presidente da instituição, Joaquim Mourato.
"A redução do rendimento
disponível de cada agregado familiar e o aumento do desemprego têm
sido também a causa do abandono escolar e da não inscrição de
muitos estudantes", justificou o presidente do IPP, Joaquim
Mourato, em declarações à agência Lusa.
Nesse sentido, o Conselho Geral
do IPP decidiu manter o valor das propinas, no próximo ano letivo,
e considerar o seu pagamento de forma "mais suave" para as
famílias, com prestações mensais.
O IPP decidiu ainda "introduzir"
o valor da propina para o mínimo quando um agregado familiar possua
mais do que um dos seus elementos inscritos.
"O primeiro paga a propina normal
(900 euros) e o segundo e mais familiares pagam apenas a propina
mínima (cerca de 500 euros)", explicou.
Com esta medida, o IPP espera
"manter e melhorar" as condições do pagamento, uma situação que a
instituição considera "muito importante" hoje em dia.
"Nós queremos que, antes que
comece o ano letivo, todos os agregados familiares tenham também
esta medida como incentivo para virem, renovar a inscrição em
muitos casos, e que seja aplicada ao maior número de casos
possível", disse.
Com cerca de 2.500 alunos, o IPP
é formado por quatro escolas: Escola Superior de Educação, Escola
Superior de Enfermagem, Escola Superior de Tecnologia e Gestão e a
Escola Superior Agrária de Elvas.