Politécnico

Escola de artes do IPCB
Nova Esart é topo de gama
IMG_1104.jpgAs novas instalações da Escola Superior de Artes Aplicadas (Esart) vão começar a funcionar já em setembro. As obras estão concluídas e a mudança começará a ser feita ainda este mês. Recentemente os presidentes do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), Carlos Maia, e da Câmara albicastrense, Luís Correia, mostraram a nova casa e destacaram a importância que a sua construção tem para o Politécnico e para a cidade.
Situadas no Campus da Talagueira, as novas instalações da Esart constituem um exemplo de perseverança por parte do IPCB e da própria cidade. "Este é um momento importante para a história da instituição", começou por referir Carlos Maia, durante a visita guiada às instalações. "A concretização desta obra, que poucos acreditavam ser possível, demonstra que somos tão capazes de atingir os nossos objetivos como quem está no litoral, embora tenhamos que trabalhar o dobro".
O presidente do IPCB recordou as muitas dificuldades que teve que ultrapassar neste processo que teve início em 1999, com o Campus da Talagueira, o qual englobava um bloco central, a Escola Superior de Saúde (Esald) e a Escola Superior de Artes Aplicadas. "Pediram-nos que dividíssemos este projeto em sete etapas. Em 2005 foi-nos autorizada a construção da Esald, que ficou pronta em 2008. Em 2009 solicitaram-nos uma revisão do projeto da Esart. Sempre cumprimos todos os prazos e sempre demos todos os esclarecimentos e respostas que nos foram solicitados", disse.
Carlos Maia prossegue: "Em 2011, com a mudança de Governo tivemos que começar tudo do zero. Ouvi coisas aberrantes. Havia quem não soubesse que a Esart já existia! Mas passados 15 anos, a escola está concluída e faz parte do Campus da Talagueira. Demonstrámos que temos a mesma capacidade daqueles que estão perto dos poderes de decisão".
IMG_1057.jpgO presidente do IPCB recordou ainda o apoio da Câmara de Castelo Branco neste processo. "Não falo apenas na construção das novas instalações da Esart, nas quais a autarquia assegurou a componente nacional do financiamento, mas também do apoio que nos está a prestar na requalificação de toda a zona envolvente às escolas superiores de Saúde e de Artes Aplicadas".
Carlos Maia lembrou que a construção da escola teve zero por cento de derrapagem financeira, elogiando o gabinete técnico do próprio instituto. E acrescentou: "sinto-me muito satisfeito com estas novas instalações. A Esart tem condições para prosseguir o seu trabalho que nestes 15 anos de vida tem sido reconhecido nacional e internacionalmente".
A terminar, o presidente do Politécnico criticou "as assimetrias que existem entre o litoral e o interior. Algo que, hoje, é mais acentuado. Mas continuaremos a lutar pela defesa da nossa região e dos nossos cidadãos".
 
 
 
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