No seminário sobre empreendedorismo
Politécnico da Guarda apresenta cursos
Podem aceder
aos TeSP os titulares de um curso de ensino secundário ou de
habilitação legalmente equivalente; os estudantes que tenham sido
aprovados nas provas dos "maiores de 23 anos", realizadas, para o
curso em causa; os estudantes que, tendo obtido aprovação em todas
as disciplinas dos 10.º e 11.º anos de um curso de ensino
secundário, ou de habilitação legalmente equivalente, e não o
tenham concluído (estes candidatos, para além de terem que realizar
uma prova escrita para ingresso no curso, deverão cursar,
obrigatoriamente, um plano de formação complementar com entre 15 e
30 créditos); Os titulares de um diploma de especialização
tecnológica, de um diploma de técnico superior profissional ou de
um grau de ensino superior, que pretendam a sua requalificação
profissional. A divulgação dos curso foi feita durante o seminário
"O Empreendedorismo e o Projeto Escolar - novos desafios de
Educação", que contou com a presença do Diretor Geral do Ensino
Superior, João Queirós, no final de maio. O vice-presidente do IPG,
Gonçalo Fernandes, afirmou na abertura deste Seminário que "a
qualificação assume cada vez mais uma dimensão crítica e
estratégica para a sociedade e para os governantes, posicionados às
diferentes escalas de intervenção". Gonçalo Fernandes acrescentou
depois que "a competitividade dos nossos territórios, o sucesso das
nossas empresas e a qualificação da sociedade obriga,
necessariamente, a um maior investimento na formação em modelos que
possam responder aos contextos de procura e perfis de estudantes".
Daí que tenha sublinhado o facto de esta iniciativa "decorrer num
ambiente de articulação e desafio conjunto, quer pelas entidades e
institui- ções aqui presentes - Diretores de Escolas e
Agrupamentos, Câ- maras Municipais, Institutos de Emprego e
Formação Profissional, Associações Empresariais, entre outras -
quer no projetar do papel da formação na qualificação dos
indivíduos e seu posicionamento no mercado de trabalho."
Posicionamento que o vice-presidente do IPG preferiu evidenciar
"numa rede que se pretende cada vez mais ativa, sinérgica e
cooperante de modo a obtermos resultados de valorização constante
dos meios dispostos para a formação". O vice-presidente do IPG
afirmou, a concluir, que hoje a formação "deve articular-se
tendencialmente com as exigências do mercado e suas necessidades,
atendendo a uma qualifica- ção adequada e orientada para as
expectativas dos estudantes, suas famílias e empregadores para o
qual a formação e uma cultura empreendedora se revelam
fundamentais"; referiu, assim, que a "oferta de forma- ções curtas,
num modelo que privilegia o desenvolvimento de competências e
habilidades técnicas, merece do Ensino Politécnico a sua máxima
atenção, face à sua essência formativa e ao papel de apetrechar a
sociedade de recursos humanos com formações adequadas para o
desempenho profissional." Compreender como o empreendedorismo e o
desenvolvimento de competências empreendedoras podem criar e
suportar a mudança social e educacional; questionar como se pode
integrar o empreendedorismo e potenciar o projeto de educação
escolar e apresentar exemplos de metodologias de educação para o
empreendedorismo constituíram os principais objetivos desta
iniciativa que contou com as intervenções de Dana Redford (da
Plataforma de Educação para o Empreendedorismo em Portugal e
docente da Universidade Católica - Porto) e de Teresa Paiva
(diretora da Unidade de Desenvolvimento e Investigação do IPG). O
Seminário foi direcionado para elementos das direções escolares,
professores, psicólogos, orientadores escolares e quadros técnicos
das autarquias, relacionados com a área do ensino, sendo aberto a
todas as pessoas interessadas.