Acordo com a Câmara Agrícola Lusófona
Politécnico na rota do CPLP
O
Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) acaba de assinar um
protocolo de cooperação, com a Câmara Agrícola Lusófona. Um
organismo que tem uma forte implantação nos países da CPLP -
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, e que com este acordo
pretende potenciar a sua ação nos domínios da formação e da
investigação. É nessa perspetiva que surge o IPCB, através da sua
Escola Superior Agrária. O presidente do IPCB, Carlos Maia,
mostrou-se satisfeito com esta iniciativa e lembra que o acordo já
está em vigor. "Vamos acrescentar valor ao que já existe", disse,
para depois acrescentar que está "prevista a formação de técnicos
nesses países por parte da Escola Agrária". Já o responsável pela
Câmara Agrícola, Jorge Santos, explica que "este acordo insere-se
numa estratégia de aproximação ao ensino superior e à investigação.
O IPCB tem uma área importante que é o agroalimentar. Somos uma
associação empresarial que tem uma rede instalada em todos os
países da lusofonia e trabalhamos com parceiros locais", explica.
Jorge Santos refere que o objetivo passa por "aproximar as empresas
ao saber. Por isso, este acordo pressupõe deslocação de técnicos
superiores a alguns destes países, como a Guiné Bissau e criar
condições para que as empresas portuguesas invistam na CPLP. E o
ensino superior é muito importante nesta estratégia". O responsável
pela Câmara Lusófona adianta que "vai iniciar-se uma ação no âmbito
do Programa 2020, a qual está relacionada com o agronegócio, na
qual se pretendem integrar empresas e instituições de ensino
superior. A Escola Superior Agrária de Castelo Branco, por tudo
aquilo que tem vai ser muito útil". Sinergias, que para Jorge
Santos vão funcionar nos dois sentidos.