Luís Farinha investiga
Redes de quadrupla hélice
Portugal e em especial a região centro deve
reforçar a ligação entre a academia e a indústria e garantir um
melhor aproveitamento dos fundos estruturais da UE. A opinião é de
Luís Farinha, investigador albicastrense e docente do ensino
superior, que recentemente terminou o doutoramento com um estudo
procurou investigar a relação entre a inovação, o empreendedorismo
e a competitividade no contexto das redes colaborativas da
Quadrupla Hélice (AcademiaEmpresas-Governo-Sociedade), procurando
dar resposta ao impacto das redes de inovação e empreendedorismo no
desenvolvimento socioeconómico das economias nacionais e regionais.
Luís Farinha adianta que esse reforço entre a academia e a
indústria, com um melhor aproveitamento de fundos comunitários,
"poderá resultar numa oportunidade importante para o incremento da
competitividade e desenvolvimento regional, onde os ecossistemas de
inovação e empreendedorismo regionais se devem integrar". A defesa
da tese ocorreu na Universidade da Beira Interior. Luís Farinha,
docente e investigador também ligado ao Instituto Politécnico de
Castelo Branco, destaca ainda o "importante impacto que os clusters
tecnológicos regionais e os projetos colaborativos
Academia-Indústria poderão representar ao nível do desenvolvimento
socioeconómico das economias regionais". Algo que poderá ser feito
"através da sua contribuição para o progresso da I&DT (inovação
e desenvolvimento tecnológico), criação de emprego, riqueza e
emprego, auxiliadas ainda pelo reforço das redes de cooperação
nacionais e internacionais, capazes de acrescentar valor e
competitividade às novas propostas de mercado".