Benção das pastas na UBI
Uma vez ubiano, sempre ubiano
Cerca de 800 finalistas
da Universidade da Beira Interior celebraram a Bênção das Pastas, a
21 de maio, no Complexo Desportivo da Cidade da Covilhã, depois de
um cortejo que começou na Faculdade de Ciências da Saúde (FCS).
Dos
cânticos às orações, do ofertório ao cortejo de apresentação dos
símbolos dos cursos. Um rato, uma ponte, um mocho e um globo
terrestre foram alguns dos símbolos criados pelos finalistas de
cada um dos 29 cursos da UBI.
Fitas de
várias cores, carregadas de memórias, coloriram o espaço onde os
finalistas viram as suas pastas ser benzidas. "Vejo a Bênção das
Pastas como uma cerimónia de muita alegria, que retrata a confiança
que os estudantes têm no futuro, acabando por se assistir aqui a um
hino de esperança", comentou o Reitor da universidade, António
Fidalgo.
No papel
de coordenador do Centro Pastoral Universitário, o Padre Henrique
dos Santos, também responsável pela concretização da Bênção,
admitiu que "de ano para ano a celebração tem corrido melhor". O
padre referiu ainda a importância dos ensaios, precedentes à
cerimónia, que reuniram os representantes dos finalistas de cada
curso.
Uma
cerimónia essencial não só para a universidade, mas também para a
cidade que a acolhe. O autarca covilhanense, Vítor Pereira,
mencionou de que modo esta celebração traz benefícios ao
município.
O festejo
de final de curso prolongou-se noite fora. A Associação Académica
da Universidade da Beira Interior (AAUBI) resolveu premiar os
finalistas com uma festa, realizada no Complexo Desportivo, que
contou com a atuação dos Krash.
Ainda a 21
de maio, cerca de 300 alunos da UBI receberam certificados de
mérito e bolsas aos alunos de primeiro e segundo ciclos que
completaram o ano anterior com média igual ou superior a 16. O
reitor da UBI aproveitou ainda a ocasião para lembrar que "já houve
períodos em que a cerimónia se fazia, depois foi descontinuada e
decidimos retomá-la. Estamos numa fase de implementação, o que vai
levar a que nos próximos anos esta cerimónia seja muito mais
concorrida", disse António Fidalgo.
Sara Guterres E Rafael Mangana