Altice aposta na academia
O presidente da Altice Portugal,
Alexandre Fonseca, e a sua equipa, realizaram um conjunto de
encontrosem
Castelo Branco, Covilhã, Guarda e Viseu, no sentido de estabelecer
protocolos de cooperação com aqueles territórios.
A empresa tem em curso
o prémio inovação Altice, que atribui 50 mil euros a startup's ou
25 mil euros a estudantes universitários. "Tivemos mais de 80
candidaturas e vamos levar vencedores para dentro dos mercados
Altice em todo o mundo. O que trazemos, também ao interior, é a
partir da qualidade de vida que estas regiões têm, garantir a
conetividade e o seu crescimento", explicou ao Ensino Magazine o
CEO da Altice Portugal.
No entender de
Alexandre Fonseca, "inovação e conhecimento não se fazem sozinhos.
Fazem-se com as autarquias, com os politécnicos e universidades. E
através da Altice Lab queremos garantir, no interior do país, a
mesma igualdade de oportunidades, na criação de competências
digitais e na área da tecnologia".
Esta visita de dois
dias aos distritos de Castelo Branco, Guarda e Viseu permitiu à
Altice realizar um conjunto de protocolos e inaugurar um novo
centro de contacto em Viseu.
Em Castelo Branco, a
Altice Portugal, Altice Labs e o Centro
de Empresas Inovadoras de Castelo Branco (CEi) assinaram um
protocolo de colaboração que possibilitará às empresas criadas no
CEi o acesso a novos mercados e o apoio por parte daquela operadora
a projetos em curso. O acordo foi assinado pelos presidentes
daquelas entidades (Alexandre Fonseca, Alcino Lavrador e Luís
Correia, respetivamente) depois de uma visita e de breves
apresentações de algumas das empresas criadas naquele
Centro.
Alexandre Fonseca,
presidente da Altice Portugal, fala em "trazer a vertente de
inovação. Este protocolo vai disponibilizar o nosso know-how, os
nossos engenheiros, a nossa experiência e a abertura dos nossos
mercados, que são 10 dentro do Grupo Altice, para estas startup's.
No fundo, trazemos uma forma de as fazer voar".
Com este acordo, "a Altice
disponibilizará o know-how das suas equipas de consultoria
especializada ou de investigadores da Altice Labs". Além disso, em
condições a definir casuisticamente, "disponibilizará os meios e
soluções de comunicações que venham a ser necessários para o apoio
aos eventos e congressos que venham a ser promovidos pelo
CEi".
Para o presidente da
Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, esta é uma janela de
oportunidade: "Todo o ecossistema empreendedor que tem vindo a ser
criado, tem um forte impacto na economia da região e promove o
emprego qualificado (...)Temos um
conjunto de empresas ligadas às novas tecnologias e à ciência. Isto
demonstra que em Castelo Branco há oportunidades. Possuímos um
conjunto de startup's que trabalham muito bem. Esta é uma vertente
que queremos apostar, pois fixa pessoas e cria empregos. A
realização deste protocolo e a possibilidade das empresas poderem
dialogar com o presidente da Altice é muito
importante".
"Estamos empenhados em
reforçar este tipo de parcerias", disse também o autarca, lembrando
outros setores importantes em que Castelo Branco se tem destacado
também pela inovação, como o frio, o automóvel ou a
metalomecânica.
Já na Covilhã foi
reafirmado o investimento no Data Center, numa cerimónia em que
participaram também o autarca da Covilhã, Vitor Pereira, o
presidente do Parkurbis, Jorge Patrão, e o reitor da UBI, António
Fidalgo. Ainda no dia 22, na parte da tarde, decorreu uma reunião
na Guarda, com os responsáveis da Altice, Câmara e
empresários.
De acordo com o
comunicado da Altice, em Viseu além da inauguração do novo Call
Center, realizaram-se ainda as assinaturas de contratos de
patrocínio para com a Feira de São Mateus, em particular com o
Festival Internacional de Folclore.
O presidente da Altice recorda que
através da empresa 98% da população portuguesa tem rede móvel 4G e
mais de 99% tem rede 2, 3 ou 4G. "Haverá sempre bolsas não
cobertas. Esse 1% também nos preocupa. Mas garantir essa
conetividade nessa margem da população é uma responsabilidade do
Estado. Nós somos um operador privado e estamos a fazer o que
nenhum outro operador privado tem feito".
Já na "na rede fixa de
fibra ótica temos mais de quatro milhões e 200 mil lares cobertos.
Estamos a aproximar-nos de em 2020 termos cinco milhões e 300 mil
lares portugueses cobertos com fibra ótica, o que fará de Portugal
o primeiro país da Europa com a 100% população coberta com fibra
ótica"