Parcerias internacionais
Setúbal aposta forte
O Instituto Politécnico de Setúbal
acaba de candidatar 17 projetos ao programa europeu Erasmus+, 12
deles no âmbito da Ação-Chave 2 (KA2), que diz respeito à
Cooperação para a Inovação e Intercâmbio de Boas Práticas,
abarcando, pela primeira vez, quatro das suas tipologias numa mesma
chamada.
"A componente internacional tem
sido, globalmente, uma das mais afetadas pela COVID-19. No entanto,
nunca tínhamos submetido tantas candidaturas, e tão diversas, ao
programa Erasmus+", sublinha Susana Piçarra, vice-presidente do IPS
para a Investigação e Internacionalização, realçando igualmente "as
parcerias internacionais muito fortes que temos mantido e vindo a
reforçar".
As 12 candidaturas, que abrangem
vários domínios científicos, das tecnologias às ciências sociais,
passando pela saúde e também pelas ciências empresariais, têm a
assinatura de diferentes Unidades Orgânicas do IPS e respetivos
parceiros europeus, enquadrando-se nas categorias Parcerias
Estratégicas, Alianças de Conhecimento, Reforço de Capacidades e
Universidades Europeias.
Desta última tipologia, com
especial destaque, faz parte o projeto de constituição de uma
Universidade Europeia, a E³UDRES², sigla de Engaged European
Entrepreneurial University as Driver for European Smart and
Sustainable Regions. Além de Portugal, representado pelo IPS, o
consórcio proponente integra mais cinco países - Áustria, Bélgica,
Hungria, Letónia e Roménia - projetando criar um grande "campus"
europeu resultante da partilha de conhecimento, boas práticas,
competências e recursos, com o objetivo último de atuar localmente,
nas respetivas regiões de influência, mas sem perder de vista uma
perspetiva global.
Também ao Erasmus+ foram
candidatados três projetos de financiamento para ações de
mobilidade de estudantes, docentes e não docentes, abrangendo quer
o espaço europeu, quer dois países externos à Europa comunitária, a
Ucrânia e o Uzbequistão. Constam igualmente desta tranche de
candidaturas um projeto no âmbito da ação Desporto e a Carta
Erasmus para o Ensino Superior (ECHE), que garante a acreditação do
IPS para o programa europeu entre 2021 e 2027.