Tomar apoia SOS Azulejo
Dez municípios de norte a sul do país vão
transformar-se em 'escolas de arte' para os mais novos fazerem
reconstituições de azulejos furtados de praças e largos públicos,
numa iniciativa do projeto SOS-Azulejo, a qual tem a parceria do
Instituto Politécnico de Tomar.
Este é um projeto da Escola de
Polícia Judiciária, e além do IPT, tem a parceria da Associação
Nacional de Municípios Portugueses, do Instituto de Gestão do
Património Arquitetónico (IGESPAR), PSP, GNR, e Rede Temática de
Estudos de Azulejaria e Cerâmica João Miguel Santos Simões.
O programa tem por objetivo
combater a delapidação de azulejos por furto, vandalismo ou falta
de conservação.
Depois de iniciativas visando a
proteção do azulejo, o projeto avança com esta 'escola' junto de
alunos do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico.
Segundo informação disponibilizada
pela organização, o objetivo é "sensibilizar" os alunos para a
importância dos azulejos enquanto património cultural.
Para que, por sua vez, sensibilizem
toda a sociedade, os alunos vão reconstituir azulejos furtados para
transmitir uma mensagem: "Urge conservar e proteger os azulejos: é
inadiável que não deixemos danificar ou roubar mais azulejos da
nossa terra".
A ação decorrerá em 20 escolas e
envolverá perto de mil participantes.
Crianças e outros participantes vão
atapetar praças e painéis das suas escolas com cópias de azulejos
furtados, aprender a pintar azulejos e outras técnicas de execução
e ainda inaugurar os painéis executados.
Com estas atividades, a iniciativa
SOS-Azulejo quer a denúncia do problema de "furto, incúria e
vandalismo" e a necessidade de valorização.
Os doze municípios envolvidos são
Beja, Celorico de Basto, Faro, Figueira da Foz, Lagos, Miranda do
Corvo, Oliveira de Azeméis, Palmela, Sintra, Porto, Trofa e
Viseu.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Olhares – fotografia online