Projeto de Resolução 688/XII
Viseu está contra
"Demasiado generalista e vago, o que o
torna muito vulnerável ao eventual desconhecimento por parte de
alguns deputados da realidade dos factos". É desta forma que o
Conselho Geral do Politécnico de Viseu entende o projeto de
Resolução 688/XII que foi discutido na Assembleia da República no
dia 8 de maio.
Embora concorde "com a necessidade
de clarificação deste sistema binário", o Conselho Geral considera
que o IPV "tem feito um trabalho notável de afirmação a nível
nacional e regional", pelo que se "aproximou e em alguns casos
ultrapassou, o nível qualitativo das universidades".
Tendo em conta os números de alunos
e cursos, bem como o impacto na região, o Conselho Geral considera
que o futuro do IPV "tem de passar pela sua evolução para um modelo
de Universidade de Ciências Aplicadas e não por qualquer
retrocesso", não podendo "perder competências", mas sim
reforçando-as, "através da requalificação dos CET´s em cursos
superiores de curta duração. É um caminho positivo mas, em caso
algum, se podem perder quaisquer outras competências como os
mestrados".