Dupla titulação obtida
IPGuarda faz acordo com universidade brasileira
O Instituto
Politécnico da Guarda e a Universidade Presbiteriana Mackenzie de
São Paulo (UPM, Brasil) assinaram, recentemente, um acordo de dupla
titulação.
Este acordo incide sobre a licenciatura em Contabilidade,
ministrada no IPG, e a graduação em Ciências Contábeis, lecionada
na UPM. Esta é a primeira vez que a Universidade Presbiteriana
Mackenzie faz uma dupla titulação na área da Contabilidade.
Pedro Cardão, vice-presidente do Instituto Politécnico da Guarda
(responsável pelas áreas da mobilidade e relações internacionais,
considera que o acordo agora firmado entre o IPG e a Universidade
Presbiteriana Mackenzie de São Paulo é "fundamental e de grande
utilidade num futuro próximo, pois permite que os alunos dos cursos
de Contabilidade e de Ciências Contábeis, de ambas as instituições,
possam, com a realização de um período de estudos numa delas,
ficarem com dois diplomas: um válido para União Europeia e outro
válido no Brasil."
O vice-presidente do IPG sublinhou a "grande utilidade desta
cooperação" a qual permite que "por exemplo, um aluno do IPG possa
exercer a sua profissão no mercado Brasileiro com o diploma da
Universidade de Mackenzie. Este diploma também é muito útil, para
os estudantes brasileiros que vêm frequentar o curso de
contabilidade através dos concursos de estudante internacional,
pois permite que esses estudantes quando regressarem ao Brasil e
com um período de estudos na Universidade Mackenzie, lhe vai
permitir exercer a sua profissão sem problemas".
Pedro Cardão adiantou que "este acordo é o primeiro de outros que
vamos tentar firmar nas várias áreas de interesse do IPG com
congéneres brasileiras com as quais temos cooperação." Liliane
Segura, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, esclareceu que
este acordo foi facilitado "pela proximidade de ensino entre a UPM
e o IPG. A UPM é uma universidade voltada para o mercado de
trabalho; o Instituto Politécnico da Guarda tem o mesmo sistema.
Quando decidimos fazer este protocolo tivemos em consideração essa
ideia de colocar o aluno na prática, no mercado de trabalho".
Referindo-se a algumas vantagens resultantes deste protocolo,
aquela docente brasileira disse que neste contexto "um aluno
brasileiro pode vir a Portugal e ser acreditado pela Ordem dos
Técnicos de Contas, poderá trabalhar em Portugal; e no Brasil o
aluno português poderá ser acreditado pelo CRC", uma associação de
classe profissional brasileira, podendo assim trabalhar em terras
brasileiras.