IPCB junta a região em dia de debate
“Estamos preparados para o futuro”
O Instituto Politécnico de Castelo
Branco reuniu, no passado dia 15 de maio, autarcas, responsáveis
pela Comunidade Intermunicipal de Beira Baixa, empresários,
diretores de escolas e de diferentes entidades, forças de
segurança, e jornalistas, para um debate sobre o futuro da
instituição.
A iniciativa está integrada num estudo sobre o Impacto do IPCB na
Competitividade e Desenvolvimento Regional, que agora avança para a
sua segunda fase. Na primeira, conforme apresentado aos parceiros,
ficou claro que o IPCB tem um impacto anual de 40,2 milhões de
euros em Castelo Branco e Idanha-a-Nova (onde possui unidades
orgânicas) e que por cada euro investido há um retorno de três
euros.
Os números, apresentados antes do início dos quatro painéis de
trabalho, foram bem acolhidos pelos participantes. Carlos Maia,
presidente do Politécnico albicastrense, lembrou que "foi
importante discutir o IPCB e a região sem complexos. Nem sempre é
fácil mostrar a instituição e todas as suas potencialidades".
No entender de Carlos Maia, "há
confiança no IPCB", e o mais importante, é que "estamos preparados
para o futuro. Temos um plano para 2018 aprovado e os desafios que
aqui nos foram lançados serão tidos em conta", acrescentou.
A iniciativa contou com o forte envolvimento dos municípios de
Castelo Branco (o qual esteve representado pelo presidente, Luís
Correia, e pelos vereadores João Carvalhinho, Fernando Raposo e
Jorge Pio), de Oleiros (com o presidente Fernando Jorge),
Proença-a-Nova (com o presidente da autarquia e também da
Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, João Paulo Catarino), e
Idanha-a-Nova (com o presidente Armindo Jacinto), e da própria
CIMBB, que contou ainda com a presença de Joaquim Morão, o seu
responsável executivo.
Depois do trabalho desenvolvido nos
diferentes painéis, foram divulgadas algumas das conclusões e
procedeu-se a um debate moderado pelo jornalista Manuel Barata
Feyo, antigo diretor da RTP em Castelo Branco. A ligação ao meio
empresarial, a inovação e o empreendedorismo foram alguns dos
aspetos sublinhados pelos parceiros do IPCB.
Carlos Maia recordou que o IPCB foi a primeira instituição "de
ensino público a colocar o empreendedorismo e uma língua
estrangeira nos seus cursos".
Sobre o encontro, adiantou que "se deu um passo importante na
desmistificação do que é o meio empresarial e o meio
académico".