Aplicação para telemóveis
Tallon investiga na UTAD
O médio José Maria Tallon está a
desenvolver uma aplicação gratuita para telemóveis e outros
dispositivos eletrónicos, destinada a adolescentes entre os 13 e os
18 anos, para combater a obesidade de forma segura e lúdica. "Um
projeto de vida", afirma o médico e nutricionista, com forte
componente científica, que passará pela transmissão e promoção de
hábitos saudáveis.
"Estamos numa fase preliminar. Fizemos um estudo inicial com 150
alunos e iniciámos um segundo estudo piloto com cerca de 1.500
jovens, para verificar os seus hábitos de alimentação e para testar
os conhecimentos sobre alimentação saudável", revela José Maria
Tallon.
A aplicação faz parte do projeto de doutoramento do especialista no
Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas
(CITAB) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, e vai
permitir aos adolescentes registarem os alimentos que comem
diariamente, para cálculo das calorias e da percentagem de
proteínas, gorduras e hidratos de carbono ingeridos.
agitação marítima. Por exemplo, é possível prever as ondas
perfeitas e é explicado o mecanismo de formação das ondas
gigantes", sublinha o também docente da UC.
Em relação à caracterização física, principalmente focalizada na
geomorfologia e na dinâmica costeira, o documento baseia-se na
bibliografia mas apresenta também novos dados sobre a evolução da
linha de costa ao longo das últimas décadas. K
"Assim ficarão a saber, de uma forma imediata, se o seu peso é o
adequado e se as calorias ingeridas estão de acordo com as suas
necessidades. Também vai permitir procurarem alternativas mais
adequadas à dieta, de forma simples e cómoda", explica o
especialista.
O estudo visa "mudar hábitos alimentares em faixas etárias
determinantes para a aquisição de conhecimentos" e "relacionar a
obesidade com polimorfismos [biomarcadores genéticos] que a ela
possam estar associados", afirma José Maria Tallon.
"Este inquérito será aplicado também a alunos do primeiro ano da
Licenciatura em Ciência Alimentar, de forma a perceber se
estudantes com 17 ou 18 anos já têm os conhecimentos necessários
para responder, validando assim o inquérito a ser aplicado nas
escolas básicas e secundárias", adianta Ana Barros, orientadora da
dissertação e investigadora do CITAB.