Universidade

Universidade Europeia faz estudo
Teletrabalho, esse indesejado

Embora 65% dos portugueses inquiridos tenham revelado que preferiam não estar em teletrabalho, 79% dos participantes identifica o ganho de tempo como a principal vantagem deste regime. A conclusão é do estudo 'Desafios da Gestão de Pessoas em Trabalho Remoto', desenvolvido pela Universidade Europeia com o objetivo de caracterizar quais os principais desafios que se colocam às empresas, à gestão de pessoas e às próprias pessoas, na presente conjuntura.

Do total de 539 respostas, a maioria dos portugueses inquiridos trabalha em regime de full-time (96%), estando também a maior parte em situação de isolamento social (84%). 90% dos inquiridos encontra-se em regime de teletrabalho, sendo que a maioria (65%) preferia não estar, no entanto apenas uma reduzida percentagem de participantes se encontra "nada satisfeito" (3%) ou "pouco satisfeito" (9%) com a situação.

Os autores concluem que a gestão de pessoas deve assumir padrões e medidas de promoção da saúde ocupacional, do equilíbrio emocional e do bem-estar pessoal, nomeadamente o "direito à desconexão" e a limitação dos espaços de trabalho. Outros serão a regulação dos tempos de trabalho e medidas de promoção da produtividade, a "(Re)educação" de trabalhadores e chefias, bem como a celebração de um contrato de trabalho específico para teletrabalho e suas condições.

 
 
 
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