Em dois anos
Leiria pede 42 patentes
O
Instituto Politécnico de Leiria (IP Leiria) lidera os pedidos de
patentes das instituições de ensino superior portuguesas, sendo,
nos últimos três anos, a segunda instituição do País que mais
pedidos de patentes apresentou junto do Instituto Nacional da
Propriedade Industrial (INPI). Em apenas três anos, o IP Leiria
apresentou 42 pedidos, apenas menos dois que a Universidade de
Aveiro, que fica em primeiro lugar no ranking.
"Estes dados revelam o trabalho
notável desenvolvido pelos nossos docentes, investigadores e
estudantes, com uma dinâmica excelente e uma grande capacidade de
adaptação às necessidades do mercado", salienta Nuno Mangas,
presidente da instituição.
O IP Leiria tem sido o mais
dinâmico dos politécnicos portugueses no que respeita à
apresentação de projetos para atribuição de patente, e uma das mais
dinâmicas instituições do ensino superior a nível nacional, com
cerca de sete dezenas de pedidos apresentados desde 2008, tendo
mesmo liderado o ranking nacional em 2010 e nos três primeiros
trimestres de 2011, e está igualmente em terceiro lugar a nível
nacional nos últimos cinco anos.
Nesta lista de projetos de sucesso
do Politécnico de Leiria estão projetos como o Algelo, gelo
enriquecido com algas com propriedades antioxidantes; o Bubblenet,
um sistema de pesca revolucionário que utiliza uma rede de bolhas
de ar para fazer o cerco aos cardumes e um aspirador especial que
captura o peixe sem quaisquer danos; ou uma bengala virtual para
auxílio a pessoas invisuais, todos com patentes concedidas.
"São várias as unidades de
investigação do nosso Instituto que apresentam estes pedidos, como
por exemplo o Centro de Desenvolvimento Rápido e Sustentado do
Produto e o Grupo de Investigação em Recursos Marinhos assim como
as nossas Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Escola Superior
de Arte e Design e Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar,
com projetos de várias naturezas, alguns já com aplicação prática,
produzidos e comercializados", explica Nuno Mangas.