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No sono
FMH investiga efeito da cafeína

"A ingestão de uma dose moderada de cafeína não altera o dispêndio energético de homens fisicamente ativos, mas diminui o seu tempo de sono", são duas das conclusões do estudo realizado por uma equipa de investigação do Laboratório de Exercício e Saúde da Faculdade de Motricidade Humana, Universidade Técnica de Lisboa, conduzido pela investigadora Analiza Silva.

O Laboratório de Exercício e Saúde da Faculdade de Motricidade Humana, da Universidade Técnica de Lisboa, alcançou, recentemente, um lugar de destaque na comunidade científica internacional, com um contributo original analisando o efeito da cafeína no dispêndio energético e no tempo de sono de homens fisicamente ativos. Publicado na revista Applied Physiology, Nutrition, and Metabolism, este documento científico incluiu uma amostra de 30 homens saudáveis com idades compreendidas entre os 20 e os 39 anos e fisicamente ativos, não habituados a ingerir cafeína (com um nível de consumo inferior a um café por dia). O número de horas de sono e perfil de actividade física foi controlado através de sensores do movimento combinados com monitorização da frequência cardíaca diária ao longo dos 11 dias.

Até à data, a maioria das investigações conduzidas em contexto laboratorial, num período máximo de 24 horas sugere que a cafeína aumenta o metabolismo energético. Contudo, nenhum estudo avaliou o efeito da cafeína em condições de vida diária e em períodos mais longos. A presente investigação, utilizando métodos de trabalho inovadores e técnicas de referência, constituiu-se como a primeira, neste âmbito, a avaliar o impacto de uma dose moderada de cafeína no metabolismo de repouso, dispêndio energético total e em atividade física, durante quatro dias, no decorrer do estilo de vida normal.

 
 
 
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