Conselho de ministros aprova
Mestrados mais longos para professores
ºCiclo do Básico de dois para
três semestres, há um aumento do mestrado conjunto em educação
pré-escolar e ensino do 1.º
Ciclo de três para quatro semestres", disse Nuno Crato,
ao definir as principais alterações, no final da reunião do
Conselho de Ministros.
ºe
2.ºCiclo em
duas áreas, separando a formação dos docentes
(2.º Ciclo) de
Português, História e Geografia dos de Matemática e Ciências
Naturais. º
Ciclo, defendeu o ministro. Nuno Crato avançou também o
desdobramento do mestrado em ensino de História e Geografia no
3.º Ciclo,
ajustado às formações atuais, uma vez que História e Geografia têm
neste momento licenciaturas separadas,
justificou.
O Governo aprovou no passado dia 20
novas regras para os cursos de professores e educadores, que terão
ciclos de estudo mais longos e maior articulação entre a formação e
a área que os candidatos vão ensinar, segundo o ministro da
Educação.
"Há um aumento da duração dos
mestrados em educação pré-escolar e em ensino do 1.
O ministro citou igualmente a
fixação em quatro semestres dos restantes mestrados, o
desdobramento do mestrado em ensino do 1.
A medida permite uma maior
especialização dos docentes no 2.
O ministro disse também que serão
eliminados mestrados sem correspondência atual com os grupos de
recrutamento, sem precisar quais.
O novo regime entrará em vigor no
ano letivo 2015/16, pelos que as escolas "terão tempo" para se
prepararem, indicou.
Ficaram, assim, aprovadas em
Conselho de Ministros as alterações ao regime jurídico da
habilitação profissional para a docência na educação pré-escolar e
nos ensinos básico e secundário.
"Esta alteração enquadra-se no
conjunto de medidas tomadas pelo Ministério da Educação e Ciência
para melhorar a qualidade da docência, nomeadamente a
obrigatoriedade de exames de Português e Matemática no acesso à
licenciatura em Educação Básica, a regulamentação da Prova de
Avaliação de Conhecimentos e Capacidades para a admissão aos
concursos de seleção e recrutamento de pessoal docente e a formação
contínua de professores", defende em comunicado o ministério.
As alterações introduzidas têm por
objetivo, segundo o Governo, "reforçar a qualificação dos
educadores e professores nas áreas da docência, das didáticas
específicas e da iniciação à prática profissional, através do
aumento da duração dos ciclos de estudos e do peso relativo dessas
áreas".