Politécnico

Aniversário do IPCB
Politécnico contra cortes!

32 Aniversario 050 cópia.jpgO Instituto Politécnico de Castelo Branco acaba de assinalar 32 anos. Com as contas equilibradas e com os olhos postos no futuro, o IPCB mostra-se preocupado com os cortes anunciados pelo Governo para as instituições de ensino superior pública, os quais podem chegar aos 8%.

O presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco mostrou-se bastante crítico no que respeita aos anunciados cortes orçamentais para o ensino superior por parte do Governo. Carlos Maia falava durante a sessão solene do 32º aniversário da instituição, alertando para o facto dos cortes "para o IPCB se puderem traduzir em 8%, quando foi assumido (pelo Ministério da Educação) que os cortes médios não ultrapassariam os 3,2%".

Carlos Maia considera que o "IPCB é solidário com o esforço de contenção orçamental, apesar de não termos contribuído para a situação que lhe deu origem". O presidente do Politécnico recorda que o "ensino superior é o único setor que não é mencionado no memorando da troika como constituindo um problema para Portugal".

O presidente do IPCB acrescenta: "não é razoável que à revelia das instituições estejam a ser alterados os orçamentos que tinham sido elaborados com base nos plafonds que nos tinham sido comunicados pela tutela em julho último, assim como não é aceitável que se esteja a aumentar brutalmente a despesa das instituições, sem a devida compensação".

No entender de Carlos Maia, não se pode correr o risco "de, em nome da contenção orçamental, serem implementadas medidas que poderão responder ao objetivo imediato da redução da despesa, mas não acautelem um dos bens mais preciosos de que dispomos: o acesso dos cidadãos a qualificação superior. O défice de qualificação dos cidadãos será sempre mais lesivo e penalizador para qualquer país do que qualquer défice orçamental".

De resto esta matéria foi também sublinhada pelo presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos, Sobrinho Teixeira, para quem estes cortes "não se fazem nem se podem pedir".

Sobrinho Teixeira referiu que, assim, já não ser possível pagar os compromissos assumidos e alertou para os custos com a eventual rescisão de contratos.

 
 
 
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