Consolidar o IPL
Nuno Mangas reeleito
A consolidação do Instituto Politécnico de Leiria
(IP Leiria) enquanto instituição de ensino superior de referência é
um dos objetivos de Nuno Mangas, reeleito no passado dia 30 de
outubro, como presidente da instituição.
O líder do instituto concorreu com
Pedro Assunção, ambos docentes na Escola Superior de Tecnologia e
Gestão, tendo sido reconduzido para o segundo mandato por mais
quatro anos, com 26 votos contra os seis do seu opositor.
Nuno Mangas considerou que a
vitória foi o "reconhecimento do trabalho realizado" e do "projeto
apresentado para os próximos quatro anos".
O presidente salientou ainda a
"forma elevada e participada como decorreu todo o processo de
eleição", considerando que "foi bom para o crescimento da
instituição".
"Apesar dos condicionalismos que
enfrentámos nos últimos quatro anos, fruto sobretudo da grave crise
económica que afeta o país, o IP Leiria continuou a trilhar o seu
caminho e a consolidar-se enquanto instituição de ensino superior
de referência", destacou ainda Nuno Mangas.
Para o presidente, a "concretização
de atividades e projetos diferenciadores, a inserção dos diplomados
no mundo do trabalho, o reconhecimento da qualidade do instituto
por entidades nacionais e internacionais" e o "seu crescente
envolvimento com a região em que está inserido" foram motivos que o
levaram a avançar com a recandidatura.
O presidente do Instituto
Politécnico de Castelo Branco defendeu esta semana a alteração da
designação dos institutos politécnicos para Universidades de
Ciências Aplicadas.
Para Carlos Maia, essa alteração
viria ao encontro do que "acontece no resto da Europa", onde
instituições de matriz politécnica "asseguram a formação
profissionalizante que vai do nível 5 [curso superior de curta
duração] até aos doutoramentos de natureza profissional ou
performativa".
Esta é também uma batalha que Nuno
Mangas tenta travar desde que assumiu a presidência do IP Leiria,
há quatro anos. "Mantendo-se o sistema binário, ambos os
subsistemas devem ter igual dignidade e a possibilidade de poder ou
não conferir todos os graus académicos, devendo tal possibilidade
depender apenas de requisitos avaliados pela A3ES e não pela
designação da instituição", salienta no seu programa.
Por isso, defende que a designação
"deve evoluir para universidade, seguindo as tendências
internacionais".
O novo presidente foi eleito por um
Conselho Geral, com 32 elementos (houve uma ausência), onde estão
representados os professores e investigadores, os estudantes, o
pessoal não docente e não investigador e ainda a comunidade civil,
através de dez personalidades externas à instituição, sendo a
presidência e a vice-presidência do órgão, como é norma, assumidos
por dois destes elementos, Pedro Lourtie e Isabel Damasceno,
respetivamente.