Suplemento

Joaquim Mourato, Presidente do Politécnico de Portalegre
Número de visitantes cresce

ipp.JPGJoaquim Mourato, presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, tem fortes expetativas para edição deste ano da Enove+. "Encontrámos da parte da Câmara da Ponte de Sor e do seu presidente, Hugo Hilário, uma atitude muito positiva. A autarquia desde o início acolheu este projeto, tem trabalhado nele, colocando os meios necessários para que a Enove+ se concretizasse. Todos os sinais que temos são muito positivos".

O presidente do IPPortalegre assegura que o evento terá "um conjunto significativo de empresas presentes". O facto da feira decorrer em Ponte de Sôr vai permitir captar "outros estudantes de novas regiões, como o norte do distrito de Évora, e do distrito de Santarém, para além do distrito de Portalegre". Joaquim Mourato revela que o número de visitantes vai superar as edições anteriores. "Vamos ter mais jovens a visitar a feira", diz.

No entender de Joaquim Mourato, a realização do Enove+ vem ao encontro da missão do Politécnico. "O regime jurídico do ensino superior diz que as instituições devem apoiar a inserção dos seus diplomados no mundo do trabalho e promover atividades de ligação à sociedade para a transferência de conhecimento e valorização económica das regiões", explica.

mocinho.JPGAquele responsável adianta que "o Enove+ é acima de tudo um compromisso que o Politécnico assumiu com a região, afirmando que está na criação de emprego a chave do desenvolvimento regional. Sem emprego não há desenvolvimento. As grandes fragilidades desta região decorrem da falta de emprego. Podemos falar da desertificação, mas a grande questão reside na falta de emprego. A Enove+ procura ser uma resposta, para juntar parceiros e gerações, para encontrarmos soluções e identificarmos as âncoras de desenvolvimento".

Joaquim Mourato diz que o Politécnico de Portalegre será sempre um "parceiro ativo para, com a Câmara de Ponte de Sor, trabalharmos nessa matriz de desenvolvimento".

O presidente do IPPortalegre fala da descentralização que a sua instituição está a desenvolver, nomeadamente nos Cursos Superiores de Técnicos Especializados, que poderão funcionar em Ponte de Sôr, Estremoz e Évora. "Muita dessa descentralização nasceu no Enove+, pois o evento demonstrou-nos que era importante fazermos isso. Há sempre um público que não está disponível para a mobilidade. Pelo que há necessidade de quebrar barreiras à formação", explica.

 
 
 
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