Moçambique: Agenda para o desenvolvimento
O quarto Objetivo da agenda 2030 de
Desenvolvimento Sustentável significa muito mais do que assegurar a
educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover
oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
Significa
que a educação, e por tabela, as universidades e os investigadores
têm um papel crucial para a prossecução dos 17 objetivos que
corporizam a agenda.
A tese foi defendida a 14 de novembro, pela directora da Divisão
de Políticas de Ciência da Organização das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a moçambicana Lídia Brito, na
Conferência de Abertura do XVIII encontro da Rede de Estudos
Ambientais de Países de Língua Portuguesa (REALP), subordinado ao
tema "Transformando o nosso mundo: A REALP no
caminho para 2030", que decorre na Universidade Eduardo
Mondlane.
A académica, que dissertou sobre "o Papel da Ciência para o
Desenvolvimento Sustentável", é do entendimento que as
universidades devem ser espaços de inclusão e de integração social,
oferecendo janelas de novas oportunidades aos
menos favorecidos pois "vivemos numa nova era geológica, a era do
antropocentrismo onde o homem e a sociedade humana constitui o
principal factor de mudança a nível planetário".
Por seu turno, o reitor da UEM, Orlando Quilambo, disse que a
instituição que dirige acolhe o encontro por reconhecer que vem dar
valor aos esforços da Universidade na promoção da exploração
sustentável dos recursos naturais, na proteção do meio ambiente e
na mitigação do impacto das mudanças climáticas.