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Minho cria materiais para Exército e Força Aérea
consorcioauxdefense.jpgA Universidade do Minho acaba de apresentar o consórcio AuxDefense, que está a preparar uma nova geração de fardas para o Exército e para a Força Aérea, as quais são mais resistentes ao impacto, corte e perfuração, recorrendo à utilização de materiais auxéticos, isto é, que contrariam as forças que lhes são aplicadas, diz Raul Fangueiro, professor e coordenador da plataforma internacional Fibrenamics na TecMinho/Escola de Engenharia da universidade.
Coletes, capacetes balísticos e fardamento de combate, incluindo joelheiras e cotoveleiras, vão incorporar aquela tecnologia. O conhecimento gerado será divulgado na futura Plataforma Internacional de Materiais Avançados para a Defesa e poderá ser ainda utilizado pelas entidades do consórcio noutros âmbitos em que a necessidade de absorção de energia e resistência ao impacto, ao corte e à perfuração assuma preponderância.
O consórcio AuxDefense evidencia uma nova visão da tutela, que aposta em parcerias na investigação, na conceção e no fabrico nacional de fardas anti-impacto inovadoras, entre outras características, e que pode transformar a forma como os militares executam algumas missões. O projeto enquadra-se no nível 7 da escala Technology Readiness Level, ou seja, tem em vista a eventual aplicação comercial ou industrial, podendo chegar ao mercado "civil".
Além da Universidade do Minho e das forças militares, o consórcio integra as empresas Fibrauto, IDT Consulting, Latino, LMA e Sciencentris, além das universidades de Plymouth (Reino Unido) e Politécnica de Hong Kong (China). Tem um financiamento de 782 mil euros, 89% vindos do Ministério da Defesa, e prolonga-se até 2018.


 
 
 
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