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Idanha-a-Nova: o destino da inovação ‘verde’

IMG_4979.jpgNo dia 10 de novembro um comboio 'verde' com 70 startups europeias na área da sustentabilidade, investidores e parceiros viajou de Lisboa até Idanha-a-Nova. O destino? O evento anual do i-Danha Food Lab, o primeiro acelerador para a economia verde da Península Ibérica, situado na vila beirã.
A iniciativa realizou-se nos dias 10, 11 e 12 deste mês, logo após o Web Summit. Foi promovida pela Câmara de Idanha-a-Nova e pela Building Global Innovators (BGI), aceleradora do ISCTE-IUL e MIT Portugal, e decorreu em paralelo com o boot camp do Climate KIC, a maior iniciativa promovida pela União Europeia no campo da inovação climática.
O ambiente vivido no comboio foi descrito na perfeição pela Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Maria Fernanda Rollo, passageira nesta viagem, ficou encantada: "Isto é um comboio mágico da inovação. Estão aqui todos os ingredientes para que a inovação aconteça!".
A governante aplaudiu o i-Danha Food Lab por "combinar afetos e criatividade". E não tem dúvidas quanto ao seu sucesso: "As oportunidades acontecem quando as pessoas têm conhecimento e visão, e Idanha será seguramente um marco na Foto_Livro.jpgaposta que o nosso país tem de fazer no mundo rural e na agricultura".
Mas o reconhecimento do Governo Português não ficou por aqui. O Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, presidiu ao encerramento do evento. Em declarações à comunicação social, o governante disse que "o papel de Idanha [na promoção do desenvolvimento sustentável] ultrapassa largamente aquelas que são as responsabilidades do município. Idanha tem vindo a conduzir um processo de afirmação do seu território enquanto laboratório vivo para a descarbonização da sociedade e para tornar a economia circular".
A chamada economia circular, mais benéfica para o ambiente e rentável para as empresas, foi precisamente uma das questões que o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova colocou em cima da mesa. "Queremos que Idanha seja um espaço de conhecimento mas também de aplicação de políticas de economia circular e de equilíbrio entre os meios urbano e rural", explicou Armindo Jacinto.IMG_4983.jpg
A este propósito, o autarca adiantou que Idanha-a-Nova está a preparar a adesão à Rede Internacional de Eco Regiões, um conceito que visa promover comunidades mais bio, desde o sector educativo ao empresarial e ao associativo.
O i-Danha Food Lab representa já um passo neste sentido. Para isso, tem sido fundamental a parceria com a BGI que, nestes três dias, coordenou a presença em Idanha das 70 startups do Climate-KIC.
O diretor executivo da BGI, Gonçalo Amorim, resume a receita de sucesso do i-Danha Food Lab: "Trouxemos até Idanha um conjunto de 70 startups de 20 países com soluções tecnológicas de sustentabilidade, acrescentámos investidores internacionais e juntámos ainda as seis empresas que já são aceleradas no i-Danha Food Lab… tudo para promover uma jornada riquíssima de conhecimento e de networking com vista à criação de um futuro mais sustentável".

 
 
 
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