Motor

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As escolhas de Valter Lemos

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VW T-Roc - O SUV português

O grupo Volkswagen é um dos gigantes automóveis mundiais. Para além da marca mais difundida inclui outras muito conhecidas, como a Audi, a Seat e a Skoda, partilhando plataformas, motores e inúmeros componentes. De origem alemã o grupo tem, no entanto, fábricas em diversos países, incluindo Portugal. A fábrica portuguesa, conhecida por AutoEuropa, situa-se em Palmela e é uma das empresas situadas em Portugal, com maior volume de exportação. Tem fabricado vários modelos da VW como o desportivo Scirocco e o monovolume Sharan e o mais recente modelo em produção é o T-Roc, que é o primeiro SUV fabricado em Portugal.
O modelo tem linhas exteriores geometricamente bem definidas, na tradição da marca, ainda que, devido ao uso de carroçarias bicolores e de cores mais claras e vivas, se mostre com um ar mais moderno e jovial do que os restantes modelos da VW que, como é habitual nas marcas alemãs, apresentam regularmente uma aparência mais pesada e taciturna.
Também nos interiores o T-Roc se mostra mais jovem com inserções, da cor da carroçaria, no tablier e nas portas. Com dimensões exteriores contidas, o carro tem, no entanto, um bom espaço interior e uma mala generosa. Também o equipamento contém o que hoje se requer, com sistema de infoentretenimento, conetividade, iluminação led e modernos equipamentos de segurança ativa e passiva.
Mas o T-Roc, apesar de português e bom, tem um defeito: o preço. É feito em Portugal, mas, não é para a maioria dos portugueses. A versão mais barata (motor 1.0, gasolina, 115 cv) ultrapassa os 23 mil euros e os preços das restantes versões vão subindo até ultrapassar largamente os 30 mil euros. É pena que a Volkswagen não tivesse aproveitado a oportunidade para colocar uns preços mais acessíveis em Portugal. Poderia, dessa forma, o T-Roc ser a escolha de muitos portugueses. Assim, infelizmente, será uma boa escolha, mas para poucos.

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Scramblers 125 - Baratas, bonitas e boas?

O conceito scrambler é simples: uma moto preparada para tudo: estrada, cidade, trilhos de terra, etc. Desenho simples, despidas, só com o equipamento essencial, mas muito atraentes e em regra mais acessíveis que outros segmentos mais complexos e elaborados. A moda agora parece ser scrambler! Algumas marcas, como a Ducati, até criaram uma submarca, outras, como a Triumph e a Moto-Guzzi, que quase haviam desaparecido do mercado, reentraram em grande e as generalistas emergentes como a Benelli (com a bonita Leoncino) readquiriram imagem.
Mas, o mercado mais dinâmico parece ser o das 125. Com a possibilidade de condução com carta automóvel, o segmento das 125 tem tido uma enorme expansão e diversificação em Portugal e designadamente nas scramblers. Neste momento existem em Portugal várias marcas, muitas com origem asiática, cuja oferta é essencialmente composta por scramblers maioritariamente com 125 cm3.
Bajaj, Brixton, Bullit, FB Mondial, Hanway, Mash, Mutt, Orcal, Rieju, Royal Enfield e UM são exemplos dessas marcas, que apresentam propostas acessíveis e com design atraente. Com os preços a situarem-se normalmente entre os 2 e os 3 mil euros é possível ter uma moto para todas as situações e que talvez faça virar algumas cabeças ao passar…

 

 
 
 
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