Universidade

Internacionalização e dinamização
As metas da UBI

covilha.JPGO reitor da UBI quer ver a instituição mais internacional, mas também próxima da região, com atividades juntos dos jovens em idade escolar e através do Centro de Competências de Cloud Computing. António Fidalgo apontou estas metas na cerimónia de Abertura do Ano Académico, a 7 de outubro.

"Iniciamos o ano académico de 2015/2016 animados e felizes com a elevada taxa de colocação de alunos nas 1.ª e 2.ª fases dos Concurso Nacional de Acesso". Com os 220 alunos internacionais, e sem contabilizar a 3.ª Fase do Concurso Nacional, a UBI ultrapassou as 1.240 vagas disponibilizadas para os 29 cursos de 1.º Ciclo e Mestrado Integrado e o reitor não passou ao lado da importância da estratégia de atrair universitários, em especial nos países lusófonos, que contribuíram também para que as licenciaturas com poucos candidatos subissem nas colocações.

"Acredito que quanto mais plural e diversa for a proveniência geográfica e cultural dos nossos alunos, mais a UBI será atrativa, não só para eles, mas também para os jovens nacionais. Teremos uma comunidade e uma cidade muito mais cosmopolitas, e isso será uma enorme riqueza e motivo de maior atratibilidade da nossa universidade". Esse trabalho "é de longo fôlego", acrescentou, pedindo de seguida o "empenho continuado e persistente de todos", nomeadamente da reitoria, de faculdades e departamentos, "num forte espírito de internacionalização".

Para o ano letivo em curso, António Fidalgo quer continuar a fortalecer a identidade da UBI, através da página web da universidade e das ferramentas online. O site - que foi alvo de uma remodelação total em 2015 - é tido como "ao nível do melhor que se faz em todo o mundo", a personalização dos e-mails dos alunos com nome próprio e a intranet, são disso exemplos. No mesmo dia da sessão solene entrou em funcionamento a "minha.ubi.pt", que permitirá o acesso aos vários serviços e informações da instituição a toda a comunidade ubiana.

O próximo ano letivo também trará uma estrutura, que é mais do que uma unidade de I&D. António Fidalgo não deixou de destacar o Centro de Competências em Cloud Computing (CCC), que marcará os próximos anos no plano da investigação e dinamização do tecido empresarial da região. UBI, Data Center da Covilhã e empresas na área das TIC e de serviços de nearshoring instaladas nesta zona do País são a base do CCC, que pretende atrair os melhores profissionais. É assim que cumprirá o desígnio que o reitor reafirmou na cerimónia.

"Queremos fazer parte da elite mundial na área do cloud computing, como queremos contribuir aqui no terreno, através da experiência pioneira da cloudificação de uma Comunidade Intermunicipal, para modernização administrativa da região e assim servir de modelo à administração pública no geral. O desafio é grande, bem o sei, mas tenho a confiança de que teremos a força e a sageza para o realizar", salientou.

Rodolfo Pinto Silva
 
 
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