Estudantes Internacionais
UBI duplica alunos
Estão já matriculados 32 dos 36
angolanos que vão estudar em áreas técnicas, sobretudo de
engenharias ou ciências, na sequência de um protocolo que entre a
UBI e o Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudos de Angola
(INAGBE). O organismo governamental financia os estudos em Portugal
e o seu país receberá mais tarde quadros qualificados nas áreas de
engenharia, tecnologia e saúde.
Avança assim a estratégia de
internacionalização da UBI, no âmbito da qual foram estabelecidos
contatos no estrangeiro, criados sítios Internet específicos para
informar potenciais candidatos de fora de Portugal e a aceitação de
candidaturas com base no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) no
caso do Brasil.
O plano incluiu contatos com
embaixadas de países de língua oficial portuguesa para que fossem
criadas bolsas para os estudantes que viessem para a UBI. "Angola é
o melhor exemplo do sucesso desta iniciativa, daí que tenhamos um
grupo de 36 estudantes. Será o primeiro, pensamos nós, de outros
que virão nos próximos anos", refere João Canavilhas, vice-reitor
com as pastas do Ensino, Internacionalização e Saídas
Profissionais.
Quanto a outros países dos Países
Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), os candidatos da
Ilha do Príncipe podem aceder a um conjunto de bolsas que têm o
apoio da Câmara da Covilhã. No caso de Moçambique as bolsas são do
Instituto Camões e os provenientes de Cabo Verde chegam ao abrigo
de regimes especiais, que já existiam. Quanto ao Brasil, cuja
comunidade de universitários na Covilhã é a mais significativa, a
divulgação da UBI é feita através da chamada Rede UBI, "um conjunto
de colégios brasileiros que funciona como ponto de informação da
UBI no Brasil e cujos alunos beneficiam de descontos no alojamento
nas residências universitárias", explica João Canavilhas, lembrando
que uma destas escolas, de Porto Alegre, trará em novembro 10
potenciais estudantes para conhecer a Universidade.