Universidade

Católica do Porto
Fungos ajudam reflorestação

Universidade Católica no Porto.jpgUm grupo de investigadores da área de Biotecnologia Ambiental da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica no Porto está a desenvolver uma investigação cujo objectivo é perceber de que modo é possível acelerar a processo de reflorestação em solos queimados.

O estudo, liderado por Paula Castro, envolve a aplicação de determinados fungos seleccionados (denominados fungos ectomicorrízicos) como facilitadores de processos de reflorestação de solos queimados. Estudos realizados em áreas ardidas demonstraram que a introdução destes fungos no sistema radicular pode promover até duas vezes o crescimento da planta após transplante. Tal deve-se ao facto de os fungos proporcionarem à planta uma maior absorção de água e de nutrientes do solo, podendo deste modo aumentar a sua taxa de crescimento e resistência.

O estudo tem sido realizado com pinheiro-bravo, uma vez que se trata de uma das espécies florestais mais importantes a nível nacional devido à sua larga distribuição geográfica e também à importância económica que possui no sector florestal. Esta aplicação, que vem acelerar e optimizar o processo de reflorestação no período pós-fogo, assume-se como uma forma de aliar as soluções da biotecnologia aos problemas da floresta.

 
 
 
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