Universidade

Aveiro tem projeto
Aveiro quer minimizar a demência

As investigadoras Liliana Sousa, Daniela Figueiredo e Alda Marques cópia.jpgÉ, provavelmente, a síndrome que mais exige, física e emocionalmente, de quem cuida de pessoas por ela afetadas. Dá pelo nome de demência, degenera progressivamente as capacidades intelectuais e afeta cerca de 153 mil portugueses. E o número não pára de aumentar. Para melhorar a qualidade de vida dos doentes institucionalizados afetados pela síndrome, a Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro está em quatro lares para pessoas idosas do distrito de Aveiro a ensinar estratégias de estimulação multissensorial e motora a quem deles cuida.

As ações abrangem cerca de 60 auxiliares dessas instituições, todas mulheres, que têm a cargo o dia-a-dia dos cuidados diretos aos doentes. A estimulação multissensorial e motora são formas de intervenção não farmacológica e inovadoras em Portugal (e um pouco por todo o mundo), que permitem retardar a progressão dos sintomas da demência.

"A investigação na área diz-nos que as intervenções não farmacológicas têm um espaço de intervenção muito produtivo junto desses doentes", aponta Alda Marques. A coordenadora do projeto quer, por isso, ver "a estimulação multissensorial e motora, ao contrário do que hoje acontece no país, mais implementada na rotina destes utentes".

 
 
 
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