Escalões introduzidos
Bolsas com novas regras
O Governo alterou a forma de cálculo
para atribuição de bolsas de estudo no ensino superior,
introduzindo escalões na determinação do peso do património
mobiliário do agregado familiar para conceder os apoios.
"Acolhendo as sugestões feitas pelas
Associações Académicas e de Estudantes nesta matéria, o património
mobiliário de um agregado familiar que não exceda 10 vezes o
Indexante de Ação Social (fixado em 419,22 euros para este ano de
2014) não é considerado no cálculo do rendimento e deixa assim de
influenciar a atribuição de bolsa, incluindo-se um escalão zero na
forma de cálculo. Na redação anterior [do diploma] este valor tinha
um peso de 5 por cento no cálculo do rendimento do agregado",
refere o comunicado enviado pelo Ministério da Educação e Ciência
(MEC).
Os estudantes bolseiros do ensino
superior que tenham também uma bolsa de mobilidade no âmbito do
Programa Erasmus+ - de mobilidade europeia, para estudar e estagiar
- podem ter também um complemento de bolsa mensal com valores entre
os 100 e os 150 euros.
"O despacho visa também integrar as
novas formações de nível superior não conferentes de grau - os
Cursos Técnicos Superiores Profissionais. Os estudantes inscritos
neste tipo de formação, com duração de 4 semestres letivos, e
lecionada exclusivamente em ambiente politécnico, serão assim
também abrangidos pela ação social direta, nos mesmos termos dos
restantes estudantes do ensino superior", acrescenta o comunicado
do MEC.
As alterações publicadas no final
de agosto entram em vigor já no ano letivo de 2014-2015.