Politécnico

Politécnico de Castelo Branco
Alunos internacionais pagam menos

IMG_1188.jpgO Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) decidiu baixar o valor anual da propina do estudante internacional de 2100 euros para 1100 euros, disse ao Ensino Magazine o presidente da instituição, Carlos Maia. A proposta foi aprovada no último Conselho Geral.

Na mesma reunião do Conselho Geral, o Politécnico manteve o valor das propinas para a licenciatura em 840 euros, para os mestrados em 990 euros e para os Tesp's em 500 euros.

A redução em mil euros da propina dos estudantes internacionais é vista pelo presidente do Politécnico como uma forma de "aumentar a captação de alunos de outros países, os quais têm procurado o IPCB, têm manifestado vontade de vir estudar para cá mas devido a dificuldades financeiras têm vindo a adiar a concretização desse objetivo". Carlos Maia explica que "ingressaram no ano letivo anterior (2015/16) no IPCB 32 alunos ao abrigo do estatuto de estudante internacional, maioritariamente oriundos de Cabo Verde, Moçambique, Angola e Brasil, prevendo-se que esse número possa aumentar no ano letivo de 2016/17".

A expetativa é elevada, sobretudo no que respeita a alunos vindos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Palops). Isso mesmo ficou espelhado durante a visita que o Presidente da República de Cabo Verde fez a Castelo Branco. Na altura, Carlos Maia mostrou disponibilidade em colaborar com as entidades dos dois países no sentido do Politécnico poder receber mais alunos cabo-verdianos. "Neste momento estudam no IPCB 62 alunos de Cabo Verde. Na visita que fiz a Cabo Verde senti a vontade de muitos jovens virem estudar para aqui. Pelo que lhe pedi para desbloquear alguns constrangimentos sobretudo na atribuição de vistos, para que o sonho destes jovens possa ser concretizado. Estamos totalmente disponíveis para receber alunos de Cabo Verde, sobretudo estudantes do secundário, mas também para colaborar com a recém-criada Universidade de Cabo Verde. Hoje há muitos diplomados pelo IPCB que são altos quadros em Cabo Verde", disse na altura o presidente do IPCB.



Na mesma ocasião o Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Fonseca, mostrou-se empenhado em poder contribuir para a questão dos vistos de entrada em Portugal. "Todos temos que trabalhar para que os constrangimentos da vinda de estudantes sejam ultrapassados. Aquilo que poder fazer, fá-lo-ei. Mas o problema está relacionado com as autoridades portuguesas e com os vistos das entradas em Portugal. Nós percebemos que as exigências decorrem da integração de Portugal num espaço mais vasto, a União Europeia. Mas sempre com boa vontade, até porque Cabo Verde faz parte da CPLP e além disso tem um acordo de parceria especial com a União Europeia, faremos todos os possíveis para ultrapassar essas questões".







 



 

 
 
 
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