Motor

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As Escolhas de Valter Lemos
Peugeot-Django-S-50cc.jpgDjango - Quase irresistível
A Peugeot fabrica e comercializa scooters desde os anos 50 do século passado. Há cerca de dois anos relançou o seu modelo Django. Não sendo uma scooter tão carismática como a italiana Vespa da Piaggio, verdadeiro símbolo intemporal deste tipo de veículo, a nova Django é quase irresistível, apresentando-se como uma das mais bonitas do mercado.
Sem nenhuma inovação significativa a Django apresenta, no entanto, uma estética bem "gira", com assentos independentes para dois passageiros e quatro opções de acabamento (Heritage, Sport, Evasion e Allure). Mas, a Peugeot permite ao comprador personalizar o modelo com uma vasta gama de combinações de cores e outros acabamentos, através do configurador digital Django ID.
O motor é um 125cc de injeção eletrónica, as rodas são de 12 polegadas, a travagem conta com ABS, apresenta óticas e piscas LED e instrumentação completa com esfera analógica e painel LCD.
Os preços começam nos 2800 euros e o consumo anunciado é de 2,9l/100 Km, o que permite 300 kilómetros por cerca de 12 euros.
suzuki_jimny_2018_12.jpgSuzuki Jimny - Um jipe à séria
A Suzuki fabrica veículos com tração integral há muitos anos. Um dos seus mais famosos jipes é o pequeno Jimny, que apareceu pela primeira vez em 1970 (!), já lá vão 48 anos, sob a designação SJ, que depois passou a Samurai e finalmente a Jimny, tendo já sido produzidos 2,9 milhões de unidades!
Felizmente a Suzuki não cedeu à tentação da moda de transformar o seu pequeno jipe num SUV. Nada de arredondamentos e curvas. Uma aparência moderna e muito irreverente, mas cheia de ângulos vivos com genuíno ar de todo-o-terreno à séria com portão traseiro de abertura lateral e roda sobresselente do lado de fora. Até o chassis continua a ser de travessas e longarinas. Também mantém eixos rígidos à frente e atrás, sistema de tração conectável, permitindo 4x2 (tração traseira) e 4X4 e com as já quase desaparecidas redutoras. E ainda um sistema de controlo de descidas. E o mais fantástico é que não adere à moda de botões de comando eletrónico, apresentando uma segunda alavanca da caixa para a gestão da tração, na tradição dos verdadeiros jipes.
Mantendo um certo ar retro por fora, no interior o Jimny está modernizado com um generoso ecrã tátil para gestão das funções de informação e entretenimento e outras modernidades como o ar condicionado automático e o cruise control.
Inserindo-se na atual tendência de motorizações, o Jimny só terá motor a gasolina, não havendo propulsão a gasóleo. O motor tem 1,5 litros de cilindrada e 102 cv de potência, o que parece ser suficiente para dar boas condições de agilidade e mobilidade eficaz ao pequeno jipe.
O Jimny tem um ar simultaneamente irreverente e clássico, mas é um verdadeiro todo-o-terreno. Um jipe puro e duro, mas moderno e acessível. Num tempo em que os jipes têm vindo a ficar reservados a segmentos caros e de luxo, este Suzuki é uma verdadeira opção para gente jovem que goste de liberdade. Estará à venda a partir de outubro e ainda não há preços definidos, mas, como anteriormente, deverão ser no patamar dos automóveis da classe comum de utilitários.
 
 
 
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